segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Você conhece esta Igreja?


A IGREJA DA VINDA DE JESUS CRISTO QUE CONSIDERA SANTO O ÚLTIMO DIA DA SEMANA

Ou...
 Esta igreja tem milhares de adeptos em todo o Brasil e é reconhecida principalmente pela guarda especial do sétimo dia da semana, conhecido por nós como Sábado. Jesus Cristo disse ao Pai: “... A tua Palavra é a verdade” (João: 17.17). Por isso, vamos verificar as duas principais doutrinas desta igreja, desde a sua fundação, para avaliarmos, à luz da Verdade, se elas conferem ou não com as palavras do Filho de Deus.

1) A IGREJA ADVENTISTA SURGIU DE UMA INTERPRETAÇÃO EQUIVOCADA DAS ESCRITURAS!

Esta igreja surgiu “oficialmente” em 21 de Maio de 1863. Quando digo “oficialmente” é porque as origens dela não se deram em 1863, mas antes, com uma mulher chamada Ellen G. White. Esta mulher, juntamente com muitas outras pessoas, abandonou sua igreja para seguir um homem chamado William Miller, que estava incomodado por ver que as igrejas cristãs de sua época não falavam muito sobre a volta de Jesus. Ele fazia parte de uma igreja Batista nos Estados Unidos, mas abandonou esta, quando, interpretando os livros de Daniel e Apocalipse, concluiu, com a ajuda de Samuel Snow, que a volta de Jesus se daria no dia 22 de Outubro de 1844. Infelizmente, a profecia de Miller não se cumpriu e, para a tristeza das pessoas que o seguiram, inclusive Ellen White, Miller se arrependeu do equívoco que cometeu e voltou a ser membro da igreja da qual fazia parte. Mas, Ellen White e seu marido, junto com alguns outros, decidiu dar continuidade ao movimento do Advento(=vinda) de Jesus até que ela escreveu um livro chamado: O GRANDE CONFLITO, onde ela faz a seguinte afirmação: “Com intenso interesse ele [William Miller] estudou os livros de Daniel e Apocalipse e constatou que os símbolos proféticos podiam ser compreendidos [...] anjos estavam guiando a compreensão dele” (O Grande Conflito ,1975, p.320). A fundação da Igreja Adventista aconteceu com o apoio desta mulher, que os adventistas creem ser uma profetisa de Deus! SERÁ??? Acabamos de citar uma passagem onde ela concordava com a interpretação errada que Miller teve da Palavra de Deus. Então, vejamos se a Bíblia nos permite confiar nela, como uma verdadeira profetisa do SENHOR:

1.1)           Qualquer pessoa que estude a Palavra de Deus deve ser guiada apenas pelo Espírito Santo para a verdadeira compreensão dela, e nunca por anjos: “Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras.” (João: 16.13 – Ver também: Gálatas: 1.8 e Romanos: 8.14);

1.2)           Um verdadeiro profeta(isa) de Deus, apesar de não ser perfeito, nunca apoiou ou proferiu alguma profecia em Nome de Deus e esta não aconteceu: “Mas o profeta que tiver a presunção de falar em meu nome alguma palavra que eu não tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá. E, se disseres no teu coração: Como conheceremos qual seja a palavra que o Senhor falou? Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás." (Deuteronômio: 18.20-22 – Ver também: Tiago 5.17 e 1ª  Samuel: 9.6)

1.3)       Se uma pessoa falar em Nome de Deus algo que ele não mandou falar; ou ensinar alguma doutrina errada da Palavra de Deus, sabendo que está errada, os outros devem se afastar desta pessoa: “Não ouvireis as palavras daquele profeta, ou daquele sonhador; porquanto o Senhor vosso Deus vos está provando, para saber se amais o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração e de toda a vossa alma.” (Deuteronômio: 13.3 – Ver Também: 2ª Pedro: 3.15-18) Infelizmente, Ellen G. White desobedeceu aos três princípios bíblicos que acabamos de verificar, por isso, não podemos aceitá-la como uma   verdadeira  profetisa   de Deus.

2) O SÉTIMO DIA, DEPOIS DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO, NÃO É MAIS O SÁBADO DE DEUS!

Antes de continuarmos, precisamos esclarecer uma coisa: A Palavra “Sábado” se origina de um termo da Língua Hebraica que significa descanso, o Shabatt. Deus havia ordenado seus Dez principais mandamentos à humanidade no Monte Sinai e, quando estava declarando o quarto mandamento, ele ordenou: “Lembra-te do Dia deShabatt (=descanso) para o santificar” (Êxodo: 20.3). Então, Deus ordena a todos os homens que façam todas as tarefas relacionadas a seus afazeres e lazeres pessoais num período de seis dias, porque, após este período, é o dia de descanso para santificação, ou seja, busca mais intensa pelas coisas relacionadas à vontade de Deus. Isso significa que Sábado, na Bíblia, nem sempre está se referindo ao sétimo dia semanal, mas ao dia de descanso ordenado por Deus. Entretanto, no Velho Testamento, Deus ordenou aos israelitas que guardassem este mandamento no sétimo dia semanal porque Ele criou o mundo em seis dias e, no sétimo dia da semana da criação, descansou (Êxodo: 20.11). Eles também deveriam guardar o Sábado de Deus no sétimo dia porque Deus queria sempre lembrá-los, neste dia, que Ele os havia libertado da escravidão no Egito (Deuteronômio 5.15)Com este esclarecimento, podemos dar continuidade...
Os Adventistas do Sétimo Dia nem sempre guardaram o Sábado de Deus no sétimo dia semanal. Cerca de um milhão de pessoas, que correspondia a 99% dos Adventistas seguidores de Miller, eram fiéis guardadores do Sábado de Deus no primeiro Dia da Semana, o chamado Domingo (=Dia do Senhor). O próprio Miller, que foi o “pai” e o líder do movimento Adventista nos EUA, era observador do Sábado de Deus no primeiro dia da semana, assim como Ellen White e seu marido. O retorno ao costume de guardar o Sábado de Deus no sétimo dia foi introduzido no movimento Adventista pela Sr.ª Rachel P. Oakes, membra da igreja Batista do sétimo dia, por meio de Joseph Bates. Este homem escreveu um livro intitulado O Sábado do 7º Dia, que foi lido e aceito por Tiago e Ellen White, levando assim, os três primeiros líderes da denominação Adventista a se unirem quanto à doutrina Sabática no sétimo dia semanal. Pouco tempo depois, Ellen White afirmou ter visto, em visão celestial, os dez mandamentos e um círculo dourado em volta do quarto mandamento que, segundo ela, é o selo de Deus para o seu povo. Apesar da ideia do Sábado ter sido introduzida no movimento Adventista por outros sabatistas, foi Joseph Bates quem introduziu o costume de guardar, novamente, o Sábado de Deus no sétimo dia, dentro do movimento Adventista. Isso porque foi ele quem mais labutou para propagar ou divulgar a verdade sobre a Santidade do Sábado de Deus no último dia da semana. Agora, a pergunta que nos vêm à mente é: EU, COMO CRISTÃO, TAMBÉM DEVO GUARDAR O SÁBADO DE DEUS NO SÉTIMO DIA DA SEMANA COMO OS ISRAELITAS E ADVENTISTAS?

2.1)           A Bíblia mostra no Novo Testamento, que o dia da celebração do Sábado de Deus para os cristãos, não era o sétimo dia, mas o primeiro dia da semana, o dia em que Jesus ressuscitou: “No primeiro dia da semana, tendo-nos reunido a fim de partir o pão [a santa ceia – Mateus: 26.26], Paulo, que havia de sair no dia seguinte, falava com eles, e prolongou o seu discurso até a meia-noite.” (Atos: 20.7 – Ver também: 1ª Coríntios 16.2 e João 20.1);

2.2)            A Bíblia também ensina que a guarda do Sábado de Deus no sétimo dia da semana pelos israelitas, era uma sombra do que Jesus faria no primeiro dia da semana pelos cristãos, ou seja, a reconciliação de sua criação e a libertação da escravidão do pecado: “Ninguém, pois, vos condene pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo.” (Colossenses: 2.16-17 – Ver Também: 2ª Coríntios: 5.17-19, Romanos: 6.8-11). Infelizmente, Joseph Bates negligenciou este ensinamento e acabou colocando a tradição de sua igreja em lugar da Palavra de Deus, sendo que, como vimos, o Sábado de Deus sempre foi celebrado pelos cristãos, no Novo Testamento, no primeiro dia da semana. Que Deus nos conduza sempre à verdade!

2 comentários:

  1. Somente os ‘sábados’ cerimoniais judaicos, instituídos no Sinai (ver Lv 23), podem ser qualificados como ‘ordenanças’ e ‘sombras’ (Cl 2:17). O ‘sábado’ do sétimo dia, instituído na semana da criação (ver Gn 2:2, 3), é de natureza moral e não pode ser qualificado como mera ‘sombra das coisas que haviam de vir’ [os oponentes precisam entender que o sábado semanal, por ser um memorial de um evento passado – a criação – não pode ser uma “sombra de Cristo”. Ler Êxodo 20:8-11]. Assim, o ‘sábado’ de Colossenses 2:16 deve ser necessariamente entendido como se referindo aos sábados cerimoniais da antiga religião hebraica, e não ao sábado do sétimo dia entesourado explicitamente no Decálogo””.

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  2. Algumas pessoas também procuram justificar a observância do domingo com base na referência ao “dia do Senhor” de Apocalipse 1:10 e no fato de os discípulos haverem se reunido em dois domingos diferentes (ver Jo 20:19; At 20:7), seguindo o conselho de Paulo de separar uma oferta para os pobres nesse dia (ver I Co 16:2). Mas, se estudarmos detidamente o conteúdo desses textos, perceberemos que: (1) a reunião mencionada em João 20:19 foi realizada, não com o propósito de venerar o domingo, mas para esconder os seguidores de Cristo, perseguidos pelos judeus; (2) a reunião referida em Atos 20:7 era simplesmente para “partir o pão”, prática essa que podia ocorrer em qualquer dia da semana (ver At 2:42, 46); (3) o objetivo de cada um separar “em casa”, “no primeiro dia da semana”, uma oferta para os necessitados era simplesmente para que não se fizessem “coletas” quando Paulo fosse visitar os coríntios (I Co 16:2); (4) não existem quaisquer evidências bíblicas ou históricas de que, na época em que o apóstolo João escreveu o texto de Apocalipse 1:10, o domingo já fosse chamado de “dia do Senhor” (ver Is 58:13; Mt 12:8), como o foi posteriormente.

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